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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Política, sexo e personalidades

22/12/2009

Ontem fui a uma confraternização da EMPRESA QUE TRABALHO (não posso dizer nomes! Esse texto é comprometedor, polêmicooo) na pizzaria Gino Giovanni, próxima ao jornal O Liberal.Conheci algumas pessoas, como: PÊ (claro, não é o nome verdadeiro dele), um cara que está cursando Direito, um casal muito simpático e revi o AHN (amigo de faculdade do meu pai).

O PÊ parece um descendente de alemão pelos seus olhos azuis, cabelos loiros, pele clara e estatura alta, entretanto tem os dentes amarelados... Será que fuma ou não se ocupa com sua saúde? Sobre sua personalidade, aparenta gostar de conversar, de estar antenado no que acontece na política geoecômica mundial e nacional. É um homem bem humorado e com auto-estima. Usa moto ao invés de carro... Talvez por ser mais barato ou por ele gostar de veículos com duas rodas! Seria ele aventureiro ou econômico? O salário dele na EMPRESA QUE TRABALHO não deve ser suficiente para sustentar a família e ter um carro... (uma possibilidade)No mais, parece ser uma boa pessoa.

Já o cara graduando Direito é baixo (mas maior que eu), usa óculos, tem olhos pequenos e observadores. "A única profissão regulamentada do tratamento "doutor" é o advogado, uma vez bem sucedido no exame aplicado pela OAB", disse ele. Talvez busque reconhecimento do seu potencial intelectual através desse tipo de tratamento e o diploma, pois é um dos cursos mais concorridos nas melhores faculdades nacionais. A questão financeira também influi em um sentimento de ambição, sendo o salário de um advogado muito alto em realação as demais profissões legalizadas.

O casal (cujo o nome do homem e da mulher não me vem a mente) tinha um leve sotaque paulista (acho) e eram muito educados e desinibidos. Se entrosaram facilmente no lado esquerdo da mesa, conversando sobre diversos assuntos, sempre tendo alguma opinião crítica. Entretanto, houve um assunto marcante: política. A mulher tomou a frente e desembestou, falando sem parar... O homem resolveu ir conversar com o canto direito da mesa, onde havia somente homens.

Assim, houve uma divisão de sexos, em que as mulheres falavam sobre política e os homens sobre... (anos dourados? Tenho a impressão da resposta ser sim). Por que isso aconteceu? Somos diferentes, claro, mas o estranho, o novo sempre chama mais atenção... Por qual motivo não fomos tentados a misturar-nos? Exceto a minha pessoa (ou mais alguma sem deixar transparecer).

A etiqueta ou mais uma taxação do tipo de "como se portar em uma confraternização" estava ativa naquele instante. Recordo-me de minha tia falando "vem sentar do lado das meninas, Vanessa" assim que entramos no recinto, já explicitando essa divisão... Embora eu estivesse louca para conhecer mais sobre o PÊ e o graduando anônimo (como pude esquecer o nome dele?!)! Sem contar o fracasso de tentar passar uma noite mais próxima de meu pai... (iare iare), afinal, uns quatro corpos separavam-nos numa medida que tornava nossa comunicação nula. Enfim, outros dezembros virão...

Meu tio escolheu por um rodízio de pizza. Experimentamos diversos tipos:calabresa,frango, Luciana (XD, até agora não recordo-me dos ingredientes dessa pizza), brócolis com bacon, lombo, dentre outras. Serviram-nos frango assado e frito (feito em isca), cebola em rodelas e BATATA FRITA (*-*), porção que tive a infelicidade de não comer, por ser lerda demais pra dizer que queria... Era tarde demais, a mocinha da batata já havia desaparecido misteriosamente num piscar de olhos... ( ela fora abduzida? O.o).

Sensações, falemos delas. Senti-me incomodada ao ser servida, como se o papel da sociedade estivesse explícito diante dos meus olhos: uns servem e outros são servidos. Senti-me no lugar errado, preferiria estar servindo... Em um certo momento deu-me a impressão de estar zonza de tanto que as pessoas falavam, das garçonetes e garçons que passavam e da televisão pragmática. Fixei meu olhar dentro de mim, onde tudo era paz e silêncio, e fui ao banheiro ( kyaaaa :x).

Apesar dos pesares, aprendi um pouco mais sobre o mundo que vivo. Governantes desgovernados que governam para ingovernáveis... A educação e a base para o "milagre social", segundo a loira ativa e polida (aquela que desembestou). Reconforta-me pensar em graduar-me em letras para contribuir com esse milagre, de qualquer forma...

Como é bom escrever! How it´s good to read ^^

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