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quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Imortal da Culinária

Batatas são amarelamente deliciosas. Esbanjam energia, força, combustível! Sinto-me como no Mário Bros, ao capturar aquele cogumelo verde (poderia ser amarelo)... Ingere-se vida! E evacua-se o acúmulo pastoso vital que não nos interessa, assim, tão facilmente (ou não) quanto devoramos o dito alimento... (Realmente, não consigo identificar a batata na obra finalizada.).

Seja frita cozida, assada, feito purê, não importa! É sempre um prazer infindável (ó a gula!) prová-la. Não importa a hora, o dia, a ocasião. Sempre haverá um espaço a ela no meu... (coração?) estômago. Permitam-me destacar aquelas batatas sorridentes (não ficam boas quando assadas no forno, digo por experiência própria): tantas carinhas felizes dizendo, suplicando “Estou tão feliz por ser você meu carrasco!” (apesar de que são suspeitas de dúvida, vide sorriso amarelo). E aquele barulhinho de crocância? A casca sendo rompida e aquela pasta saborosa tocando o paladar! Nossa, estou salivando aqui!!

Até na hora do desespero estão conosco. Fiéis companheiras, sejam da família Ruffles ou Pringles, à dorê ou palito, são sempre bem vindas a comporem parte do nosso ser. A angústia nos toma por sermos amantes mal amados, o quê fazer?? Empanturrar-se de 10 folhas de alface? Claro que não. Aconselho aquela batata inglesa, recheada com bacon e requeijão. Precisamos sentir-nos potentes, maiores nesses momentos inevitáveis! Há de dar certo, garanto.

Mas esse amor, essa paixão, esse sentimento (! Calma...) é praticado desde tempos remotos. Um exemplo é o nosso caro Quincas Borba, gente direita, sabe o que é bom, nato apreciador dessa beleza dourada. Muito generoso com os seus, valorizava tanto a batata que somente a entregava como prêmio aos dignos, vencedores daquele campeonato de “ Monte um Silogismo em 20 segundos”.”

Não agüento mais. Vou render-me aos seus encantos (vide barriga “ecoosa”)!!

Até mais!