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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ilha das Flores- Jorge Furtado


Recordo-me de ter assistido na escola tal produção de Jorge Furtado. E ainda hoje, quando estava acabando de conferir "O dia em que Dorival encarou a guarda", esse vídeo se apresentou feito ícone, do lado direito da página do Youtube.

Estória ou História?

Eis aí uma ótima explicação sobre a semântica desses dois termos.

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Lendo um jornal essa semana, diga-se: impresso, me deparei com a máxima:"A Estória de Isabella". Nem sequer me passou pela cabeça, que pudesse ser a menina jogada do edifício, isso pela grafia de estória. E não é que lendo, me surpreendí.....era a respeito da garotinha.... Pensei então:_ que bom, é fictício o assassinato!!!!!!!!!! E então surgiu a dúvida: o tempo passou rápido, eu na minha senilidade de 39 anos , não percebí que mudaram o rumo da estória ou da história!!!! Eu aprendí que a estória não aconteceu de verdade.....São invenções, mentiras. O mito de Narciso é uma invenção. O jovem que se apaixonou por sua própria imagem nunca existiu. Toda estória é um espelho. A estória da Bela Adormecida nunca aconteceu. Mas aí eu leio o poema do Fernando Pessoa: Eros e Psique. E quando eu o faço a estória sai do espaço imaginário e entra dentro do meu corpo. A estória de Romeu e Julieta nunca aconteceu. Já a história é o reino das coisas que aconteceram de verdade, no tempo, e que estão definitivamente enterradas no passado. Mortas para sempre. Ler a história é caminhar por um cemitério. Ali os mortos nos contam suas lições. É importante ouvir os relatos dos mortos para aprender dos seus equívocos e não repeti-los no futuro. Então, que bom seria se o caso de Isabella fosse só mais uma estória, como tantas outras que vemos nos jornais. E que sendo assim a história de total impunidade que assola o país , finalmente teria fim. E começaria fase de estórias...porque nas estórias todo final é feliz....

"Minha vida é uma enciclopédia, cada ano um volume, cada dia uma página, cada hora novo texto, cada minuto uma palavra, e a cada segundo entre um sim e um não, muda-se a história." (Elanklever)


Obs(cena)s, Janaína Calaça

Ótimo livro para a análise crítica, nua e crua da realidade. Estórias sucintas e impactantes.
Recomendo!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Amoras- inverno

Esses dias acordei “amorada”.

Veja, estamos no inverno, e não é época de amora, tal que se olhar para um pé de dita fruta, há raros mortais baguinhos avermelhados, envoltos por dezenas de galhos angulares, pontudos, finos e secos.  E de fato, não é minha época também; muito menos produção em massa de frutos da minha parte, ainda assim, há alguns (como as atualizações do blog e o Palco MP3).  Cerquei-me de argumentos, artimanhas e outras geringonças a fim de afastar o sexo alheio (se chegar perto eu espeto, hein?!), entretanto, busquei a relva que há muito não notei que estava tão perto: família e amigos. Enfim, conseguiram acompanhar meu raciocínio?  A ligação da natureza com os seres humanos? Ouso dizer que também passamos pelas 4 estações.

Inverno. Frio do cão! Paisagem seca, quase preta e branca, plantas mortas, aquele vento entrecortante! Dia curto, noite mais longa... (Parece assustador a ó.ò, só falta soar a sirene do Silent Hill e uma multidão de enfermeiras bizarras, revoltadas com seu “ganha pão”, tomarem conta do Centro!!) . Felizmente, posso amenizar seu pavor, batateiro (leu o blog, o já era): as plantas acumulam energia nessa época, para se tornarem referência na mídia “natureba”, e permitir que sua espécie continue existindo, exibindo-se descaradamente ao ser humano, aos insetos, e outros do gênero (oferecidas...).

Nós também temos nosso Inverno peculiar: salário mínimo, nasceu uma espinha na sua cara,vestibular do filho chegando, bateu o carro e ainda por cima a fatura do seu cartão está para vencer? Tá frio de doer, né? Está duro como a árvore de amora, devo admitir, pois seu capital (frutos) teve de ser usado para encobrir a batida, pagar a fatura ( o consumismo fez minha cabeça e comprei um Ipod pra cada um da família) e pagar a inscrição do filho. Mas, acredite, você está investindo energia, para que depois possa usufruir. Há sempre um plantio, e depois uma colheita, daí é que surgiu a famosa frase “colheu o que plantou” (tá, eu não sei se veio dessa relação com a natureza, mas faz sentido).

O Inverno não é tão ruim como parece, não? Diria que é necessário. No próximo texto discutiremos sobre a Primavera, o começo do resultado da plantação!

Dados extras:

Inverno
v  De 21 de junho a 23 de setembro;
v Bom para plantio de sementes;


:.Bibliografia.:



M de Mulher
p://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/jardinagem/plantas-inverno-atencao-redobrada-ana-maria-493837.shtml


Mundo Estranho
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-animais-hibernam-por-que


Portal São Francisco
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/estacoes-do-ano/astronomia-estacoes-do-ano.php


Explicatorium
http://www.explicatorium.com/CFQ7-Esta%E7oes-do-ano.php



quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Imortal da Culinária

Batatas são amarelamente deliciosas. Esbanjam energia, força, combustível! Sinto-me como no Mário Bros, ao capturar aquele cogumelo verde (poderia ser amarelo)... Ingere-se vida! E evacua-se o acúmulo pastoso vital que não nos interessa, assim, tão facilmente (ou não) quanto devoramos o dito alimento... (Realmente, não consigo identificar a batata na obra finalizada.).

Seja frita cozida, assada, feito purê, não importa! É sempre um prazer infindável (ó a gula!) prová-la. Não importa a hora, o dia, a ocasião. Sempre haverá um espaço a ela no meu... (coração?) estômago. Permitam-me destacar aquelas batatas sorridentes (não ficam boas quando assadas no forno, digo por experiência própria): tantas carinhas felizes dizendo, suplicando “Estou tão feliz por ser você meu carrasco!” (apesar de que são suspeitas de dúvida, vide sorriso amarelo). E aquele barulhinho de crocância? A casca sendo rompida e aquela pasta saborosa tocando o paladar! Nossa, estou salivando aqui!!

Até na hora do desespero estão conosco. Fiéis companheiras, sejam da família Ruffles ou Pringles, à dorê ou palito, são sempre bem vindas a comporem parte do nosso ser. A angústia nos toma por sermos amantes mal amados, o quê fazer?? Empanturrar-se de 10 folhas de alface? Claro que não. Aconselho aquela batata inglesa, recheada com bacon e requeijão. Precisamos sentir-nos potentes, maiores nesses momentos inevitáveis! Há de dar certo, garanto.

Mas esse amor, essa paixão, esse sentimento (! Calma...) é praticado desde tempos remotos. Um exemplo é o nosso caro Quincas Borba, gente direita, sabe o que é bom, nato apreciador dessa beleza dourada. Muito generoso com os seus, valorizava tanto a batata que somente a entregava como prêmio aos dignos, vencedores daquele campeonato de “ Monte um Silogismo em 20 segundos”.”

Não agüento mais. Vou render-me aos seus encantos (vide barriga “ecoosa”)!!

Até mais!